Desvendando o Paradoxo do Empreendedorismo
A pesquisa revela que um dos principais motivos para as pessoas iniciarem seus próprios negócios é o desejo de serem os mestres de seu próprio destino, de não trabalharem para terceiros. Isso traz a promessa de independência, de determinar seus próprios horários e de não prestar contas a ninguém. No ápice dessa realização está a visão de ser o soberano de seu próprio reino – um dono absoluto. Essa perspectiva parece muito atraente à primeira vista. No entanto, vamos examinar de perto essa realidade sob uma lupa e compará-la com a dinâmica de uma grande empresa.
Em uma grande empresa, temos um presidente, equivalente ao proprietário de um negócio próprio. Esse presidente conta com diretores em áreas específicas, uma equipe de gerentes, diversos especialistas e, crucialmente, um conselho de administração composto pelos acionistas que investiram na organização e que são os verdadeiros proprietários da empresa. Em contraste, o empreendedor que gerencia um negócio próprio não tem colegas diretores, gerentes, especialistas ou um conselho de administração para auxiliá-lo nas tomadas de decisão.
As decisões que ele toma, na realidade, têm o mesmo peso, consequências e implicações que as decisões em uma grande organização. No entanto, ele enfrenta o desafio de tomar todas essas decisões sozinho. Cada escolha que faz tem um impacto direto não apenas em seu próprio sustento, mas também no de sua família, de seus funcionários e de suas famílias. Além disso, ele deve manter a reputação da empresa, cumprir os compromissos assumidos e muito mais. A ilusão de ser dono de seu próprio nariz esconde a realidade de que ele é, na verdade, alguém extremamente solitário.
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Esse é o paradoxo do antigo empreendedorismo. A motivação para abrir um negócio próprio, que é a independência, muitas vezes conduz o empresário à solidão empresarial, e, na maioria dos casos, isso resulta no fracasso do empreendimento. Vamos examinar por quê.
O fato de um proprietário de negócio ser dono absoluto significa, em termos de gestão, que ele não precisa prestar contas a ninguém. Ele assume o papel de um super-homem que lida com tudo sozinho. Por um lado, ele não precisa fazer a separação adequada entre as finanças pessoais e as do negócio. Não é obrigado a reconciliar as contas diariamente, a elaborar demonstrativos de resultados mensais ou a avaliar a lucratividade do empreendimento. Por outro lado, ele fica extremamente vulnerável às pressões familiares para gastar mais, às pressões sociais para manter uma imagem de prosperidade ou para manter parentes no negócio, independentemente de sua competência ou adequação.
A combinação desses dois aspectos (ser dono absoluto e estar exposto às pressões familiares e sociais) frequentemente leva o empresário a usar o caixa da empresa para atender a demandas pessoais e a ignorar as melhores práticas de gestão.
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Por outro lado, o presidente de uma grande empresa, que não é dono absoluto, precisa prestar contas de suas ações a um conselho de investidores. Isso o obriga a manter rigorosamente as finanças, a elaborar demonstrativos de resultados, a desenvolver um plano estratégico sólido e, acima de tudo, a garantir a lucratividade. Caso contrário, ele pode ser destituído (e quem demite um dono de negócio próprio?).
Aqui chegamos ao cerne da questão: a única responsabilidade fundamental de um presidente de uma grande empresa, da qual derivam todas as outras, é criar e manter uma operação lucrativa, sustentável e altamente eficaz. É essa responsabilidade que o obriga a pensar em grande escala, a buscar inovações e a adotar as melhores práticas de gestão.
Agora, o enigma se desvenda. A liberdade de ser dono de seu próprio nariz exige um tipo de liderança e disciplina empresarial que muitos empresários não possuem. Requer a capacidade de dizer não às demandas familiares por mais gastos, de resistir às pressões sociais por status e de adotar conscientemente as melhores práticas de gestão.
O presidente de uma grande empresa adota as melhores práticas de gestão porque é necessário alcançar os melhores resultados. O proprietário de um negócio próprio muitas vezes deixa de fazer isso, mesmo sabendo onde encontrá-las, por várias razões: ele se sente mais confortável lidando com a parte operacional do negócio, não está familiarizado com a linguagem e as ferramentas de gestão, não gosta dessa parte do empreendimento e não vê a necessidade de prestar contas a ninguém por sua gestão.
A solução para o paradoxo do antigo empreendedorismo é adotar o papel de presidente, mesmo quando se gere um negócio próprio, e aceitar a responsabilidade de prestar contas a um conselho especializado montado com esse propósito. Isso é exatamente o que o Novo Empreendedorismo propõe, e é por isso que o chamamos de Método do Presidente.
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