Indicador demais confunde. Poucos demais cegam.
Indicador demais confunde. Poucos demais cegam.
Com o Joel Fernandes (criador do método e presidente executivo) e no meu acompanhamento de campo (Felipe), vimos que a régua que funciona — e que a nossa plataforma usa — é esta:
Os 7 KPIs
Margem de Contribuição
Quanto cada venda deixa de dinheiro depois dos custos e despesas variáveis. Leia em R$ e %.Custo Fixo Total
O que não varia com a venda e precisa ser coberto todo mês. Leia em R$ e como peso na receita.EBITDA
Qualidade do resultado operacional antes do financeiro e impostos. Leia em R$ e %.Dívidas
Exposição financeira (curto e longo prazo e custo médio). Mostra se a operação aguenta a alavancagem.Inadimplência (com tempo de inadimplência)
Quanto do a receber está atrasado e há quanto tempo. Risco direto de caixa.Estoque
Se o capital está rodando ou parado na prateleira. Produto parado é risco para o caixa.
Curva ABC (prática de mercado):
• A (poucos itens, grande impacto): exigem giro e margem no alvo.
• B (intermediários): calibrar nível de serviço.
• C (muitos itens, baixo impacto): comprar sob demanda para não imobilizar caixa.
Leia em R$ e, quando disponível, cobertura em dias.
Posição de Saída
Se fechar a empresa hoje (não é vender a empresa): quanto leva pra casa ou quanto fica devendo na praça?
É um KPI-síntese que considera Reserva Financeira, obrigações e custo fixo — um número executivo, direto.
Cruzamentos consagrados de mercado (prioridade sem achismo)
Margem de Contribuição × Custo Fixo → mede folga real para sobrar dinheiro. Se a margem cresce e o fixo cresce mais rápido, há escala sem eficiência (alerta clássico).
EBITDA × Dívidas (e custo da dívida) → testa capacidade de serviço do endividamento. Dívida subindo (ou ficando cara) com EBITDA estável/caindo aumenta o risco.
Estoque (ABC) × Cobertura × Caixa/Reserva → estoque alto em itens C com baixa reserva = capital imobilizado; priorize giro/queima.
Inadimplência (tempo) × Receita por cliente/canal → vender para quem demora a pagar pode ser destruição de caixa disfarçada de crescimento.
Posição de Saída × Estrutura de dívidas → Posição positiva não autoriza relaxo: olhe custo e prazos para não transformar folga em risco futuro.
Nosso diferencial: usar Posição de Saída como métrica executiva mensal (em R$) simplifica a conversa com o dono e mantém aderência à lógica de liquidez do mercado — uma leitura única que qualquer gestor entende.
História
Uma distribuidora vendia bem, mas o caixa ofegava. Na primeira leitura:
Margem ok, porém Custo Fixo subia mais rápido (novas despesas “permanentes”).
Estoque com itens C estourados e cobertura acima do necessário.
Inadimplência concentrada em clientes grandes, com tempo de atraso crescente.
Posição de Saída sob pressão por obrigações de curto prazo.
As decisões foram poucas e cirúrgicas (acompanhamos a implementação): freio no fixo, ABC com compra sob demanda para C, e política de crédito pautada por tempo de atraso. Resultado? Respirou caixa e a conversa mudou para sobrou, girou, está seguro.
Agende uma conversa sobre seus 7 KPIs (30 min, executiva)
Quer ver como medir esses 7 KPIs com os seus números e como implementar a leitura no seu ritual semanal — sem burocracia?
Neste encontro, alinhamos o que entrar na “página única”, como ler os cruzamentos e por onde começar na sua operação.
O que você leva da conversa
Mapa dos seus 7 KPIs com definições simples (sem tecnicês)
Critérios de leitura usados no mercado (o que é alerta, o que é normal)
Primeiros passos práticos para rodar o ritual na próxima semana
👉 [Agendar uma conversa de 30 min]
Por que estes 7 mudam a conversa
Eles fazem a gestão falar a língua do caixa. Mostram o que sobra, o que gira e o que pode faltar — sem burocracia. Nascemos Editora Rico vai pro Céu para transformar conhecimento em prática; crescemos como Conselho Veríssimo – Red or Green para transformar prática em decisão consistente.
Próxima leitura da série: Diagnóstico de Resultados Red or Green: o retrato fiel do mês.